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Vendinha do Tiozão do Vinil

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

James Brown - Live at the Apollo

Acervo pessoal
Primeiro álbum ao vivo do inventor do Funk, gravado em 1962 e lançado originalmente em 1963. O lançamento em CD foi em 2004 e conta com um material extra que não vem no vinil.

Banda

Lewis Hamlin - trompete
Roscoe Patrick - trompete
Teddy Washington - trompete
Dickie Wells - trombone
William "Po' Devil" Burgess - sax alto
St. Clair Pinckney - sax tenor
Clifford "Ace King" MacMillan - sax tenor
Al "Brisco" Clark - sax tenor e barítono
Les Buie - guitarra
Lucas "Fats" Gonder - órgão
Hubert Perry - baixo
Clayton Fillyau - bateria
Probably George Sims - bateria

Faixas

1- Introduction to James Brown
2- I'll go crazy
3- Try me
4- Think
5- I don't mind
6- Lost someone
7- Medley (Please, please, please; You've got the power; I found someone; Why do you do me; I want you so bad; I love you, yes I do; Strange things happen; Bewildered; Please, please, please)
8- Night Train

Bônus tracks

9- Think
10- Medley (I found someone; Why do you do me; I want you so bad)
11- Lost someone
12- I'll go crazy


"Seu apelido, 'o cara que mais trabalha no show business', caía tão bem nele quanto a famosa roupa colante que usava no palco. Os primeiros hits de James Brown tinham sido alavancados por um regime incessante de shows: em 1962, ele fazia uma média de 300 espetáculos por ano. A entusiasmada resposta da platéia às suas apresentações fez com que ele levasse ao dono do selo, Syd Nathan, a ideia de lançar um disco ao vivo. Quando Syd recusou a proposta, Brown seguiu em frente sozinho, gastando US$ 55.700 do seu próprio bolso para gravar uma sessão no Apollo Theater, no Harlem, em outubro de 1962. Nathan acabou lançando o disco, com relutância - e Brown recuperou o investimento e ainda ganhou mais dinheiro.

Não há gordura no disco. Brown e o diretor musical Lewis Hamlim ensaiaram a banda até chegar a uma imaculada e feroz precisão; quase não há espaço para o naipe de oito metais tomar fôlego. O grupo detona quatro sucessos num piscar de olhos antes de baixar o tom no gospel da extraordinária 'Lost Someone'. Quando o show parece se aproximar de um clímax explosivo, Brown embala num medley de nove hits e deixa o palco, voltando para a agitadíssima 'Night Train'. A platéia responde aos gritos. Ninguém entende por que Nathan achou melhor usar aplausos gravados no disco original.

Live at the Apollo foi um fenômeno, chegando ao segundo lugar na parada Billboard. Dois anos depois, Brown lançou o funk e começou a acumular a maior coleção de apelidos do mundo da música." (Will Fulford-Jones - crítico de música para o livro '1001 discos para ouvir antes de morrer')


Um comentário:

  1. Rodrigo, apesar de somente possuir uma excelente coletânea em cd, eu adoro Brown...Para mim ele está entre os 5 músicos mais importantes da música pop no século XX. Existe também um álbum - de capa negra - Live at the Apollo II que já tive. Eu prefiro versões de Brown mais enxutas em estúdio, mas é notável o clima quente dos shows deste cara. Saudações!

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